Descrição Geral: Entre as mais famosas praias estão Santa Clara, Guaxindiba, Lagoa Doce e Gargaú, localizadas entre ao complexo deltaico do rio Paraíba do Sul e a foz do rio Itabapoana. O município possui como principal atividade econômica a agropecuária. No entanto, nos últimos anos, o setor de turismo vem se fortalecendo. O litoral municipal, com 62 km de extensão, é limitado por dois dos principais rios do estado: a sul pelo Paraíba do Sul e a norte pelo Itabapoana. A palavra “Paraíba” vem do tupi pa’ra (rio) + a’iba (ruim), não navegável. Já “Itabapoana” deriva do termo tupi y-kûabapûana, que significa “correnteza de água” (no rio ou no mar). Trata-se de um belíssimo e diversificado território que merece ser visitado.
Geologia: Na região Noroeste do município ocorrem rochas Neoproterozoicas. A maior parte do município é recoberta por sedimentos continentais da Formação Barreiras, com idades entre 10 e 3 milhões de anos. Estes sedimentos foram formados pelo retrabalhamento fluvial de rochas que ocorrem nas porções mais altas da bacia do rio Paraíba do Sul. Os depósitos atingem o litoral, onde, por ação direta das ondas, são esculpidas imponentes falésias. Cordões litorâneos com idades menores que 5 mil anos também são encontrados no território. A ocorrência de teores anômalos de minerais como monazita, rutilo, zircão e ilmenita nesses cordões arenosos, promoveu a mineração e a construção de uma unidade de concentração na localidade de Buena, pertencente à INB (Indústrias Nucleares do Brasil), hoje em fase de desativação.
Histórico: Antes da ocupação europeia, a região onde hoje se localiza o município de São Francisco de Itabapoana era terra dos indígenas Goitacás. Posteriormente, quando da divisão do Brasil em capitanias hereditárias, passou a integrar a Capitania de São Tomé concedida em 1536 a Pero Góis da Silveira. Ao se estabelecer na área, em 1539, o donatário escolheu para implantação do núcleo original o lugar que considerou de solo fértil e protegido das intempéries e dos Goitacás. Houve um entendimento com os indígenas, possibilitando a primeira plantação de cana-de-açúcar, próxima ao rio Itabapoana. A este local é atribuída a construção da Vila da Rainha, na Enseada do Retiro, nome dado em homenagem à rainha de Portugal. A vila durou até 1546, sendo mais antiga que o Rio de Janeiro. O plantio de cana cresceu, mas devido a um desentendimento com as tribos Coroado ao norte e Goitacás ao sul, o cultivo foi abandonado. Em 1630, foi fundado o povoado de São João Batista da Paraíba do Sul, atual sede do município de São João da Barra, próximo à foz do rio Paraíba do Sul. Naquele momento, o atual município de São Francisco de Itabapoana era parte desse território. O cultivo da cana-de-açúcar também foi introduzido naquela área, mas o aldeamento não conseguiu progredir por causa dos ataques constantes dos indígenas. A região só passou a ser efetivamente ocupada quando foi erguido um pouso de tropas no local, em torno do qual a população começou a se aglomerar. Desta herança comercial, ainda se pode conhecer o Barracão do Gargaú, hoje um centro cultural municipal. Em 1644, o núcleo urbano foi elevado à condição de freguesia, ocasionando maior fluxo de colonizadores, o que permitiu maior desenvolvimento para a lavoura canavieira. Na década de 1670, a freguesia teve determinada sua autonomia, recebendo o nome de vila de São João da Praia do Paraíba do Sul. Porém, o município foi anexado à capitania do Espírito Santo em 1753, retornando à Província Fluminense somente em 1832. Em 18/01/1995, através da lei estadual 2.379, São Francisco de Itabapoana (SFI) transformou-se no segundo maior município do Estado do Rio de Janeiro em extensão territorial. Do passado escravista, restaram duas comunidades remanescentes quilombolas que resgatam memórias do passado. O Quilombo da Barrinha reúne 70 famílias e, em sua hierarquia, as mulheres têm poder absoluto de decisão, sendo um dos poucos quilombos à beira-mar do Brasil. Já o Quilombo de Deserto Feliz, localizado na zona rural do município, reúne 35 famílias e tem o jongo como atividade em todo fim de semana. Da herança indígena e africana, a região produz uma maravilhosa farinha de mandioca em tradicionais casas de farinha (bolandeiras).
PRINCIPAIS GEOSSÍTIOS:
FALÉSIAS DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PRAIA DA LAGOA DOCE, PONTA DO RETIRO
Localização: 21°22’51.61” S; 40°57’52.2” O
Descrição: A Praia da Lagoa Doce é uma das praias mais bonitas do município de São Francisco de Itabapoana, com pouco mais de 4 km de extensão. Possui paisagem exuberante, vegetação típica de restinga e mar raso e próprio para banho. Neste sítio destacam-se as falésias ativas na Ponta do Retiro e o farol da Marinha do Brasil de onde se tem uma ótima vista da paisagem. A praia se estende até a foz do rio Itabapoana, limite entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Por sua beleza e atributos geológicos e geomorfológicos, é um local muito atrativo para o turismo de lazer e, também, para atividades científicas e educativas. As falésias, que variam entre tons marcantes de vermelho ao branco, estendem-se por toda faixa de areia e chegam a alcançar até 10 m de altura. Essas rochas fazem parte de uma unidade geológica denominada Formação Barreiras, que ocorre desde o Amapá até o Rio de Janeiro. Estudos realizados dessa formação apontam para uma origem em ambiente fluvial num intervalo entre 5 e 2,5 milhões de anos atrás. Os sedimentos são continentais e marinhos rasos, e a denominação “Barreiras” vem sendo empregada desde a década de 1930 para descrever esses depósitos arenosos e argilosos, de cores diversas, normalmente muito ferruginosos. As falésias são escolhas bastante recorrentes de turismo, principalmente no litoral nordestino. Na região de São Francisco de Itabapoana, são encontradas as falésias mais altas do litoral fluminense. A formação das falésias se dá através dos processos erosivos que ao longo do tempo vão esculpindo o paredão íngreme. A erosão está relacionada à ação das ondas, ou seja, erosão marinha, na base da escarpa, que desgasta as rochas provocando o desmoronamento das paredes e formando as falésias. Nessa região, as falésias são consideradas ativas, pois, ainda estão sofrendo erosão marinha. Quando observamos as falésias, é possível notar diferentes cores e materiais. Após um olhar mais atento, percebe-se as relações entre os diferentes materiais. Os sedimentos podem ser mais finos ou ocorrem como cascalhos. Isto indica o tipo de energia do meio em que foi depositado. Quanto mais grosso o sedimento, maior energia é necessária para transportá-lo. Já para as cores, é possível notar que as partes superiores são mais claras. O óxido de ferro existente no sedimento é, por ação da água da chuva, principalmente, transportado para as partes inferiores das falésias, provocando uma “cimentação” dos grãos existentes e gerando espessas faixas de cor vermelha a castanha, resultado da precipitação do ferro. As partes superiores ficam, então, mais claras pela remoção do ferro. Ao visitar a Praia da Lagoa Doce, você poderá conhecer parte dessa unidade geológica tão importante na Geologia do Brasil, além de aproveitar o cenário composto por essas rochas tão instigantes quanto belas.
MINERAIS PESADOS EM BUENA
Localização: 21°24’18.2” S; 41°01’19.6” O
Descrição: Minerais pesados são importantes insumos para diversas indústrias. Em Buena, cerca de 15 km do centro de São Francisco de Itabapoana, encontra-se uma planta industrial que separa alguns desses minerais importantes da areia retirada de paleocordões litorâneos da região. Esses minerais são ilmenita, zirconita, rutilo e monazita. A ilmenita, que é um óxido de ferro e titânio, serve como fonte de titânio, sendo usada na indústria de pigmentos, ligas metálicas e proteção do revestimento de alto-forno. Já o zircão, um silicato de zircônio e fonte desse elemento, é usado na indústria cerâmica. Quanto ao rutilo, um óxido de titânio, também fonte desse elemento, utiliza-se na fabricação de tintas e na indústria de eletrodos para solda. A monazita é um fosfato de terras raras, urânio e tório. Esse fosfato é matéria prima importante na produção de terras raras, que são insumos para a fabricação de produtos como baterias recarregáveis, televisores, catalisadores automotivos e equipamentos da indústria do petróleo. Na década de 1940 foi iniciada a extração desses minerais pela Sociedade Comercial de Minérios Ltda (Sulba) e a partir de 1996, passou a ser gerida pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Atualmente, atua apenas no processo de separação e na comercialização dos minerais pesados na Unidade em Buena. A INB é uma empresa estatal do Ministério de Minas e Energia. Os minerais são beneficiados considerando suas propriedades magnéticas e densimétricas, separando, após várias etapas, os que são mais atraídos por meio de indução de corrente eletromagnética (como a ilmenita e a monazita) daqueles que não são atraídos (como rutilo e zircão). Esses minerais pesados encontram-se nos sedimentos depositados entre as desembocaduras dos rios Itabapoana e Paraíba do Sul. A origem de depósitos de minerais pesados se dá quando as rochas que os contêm são submetidas ao intemperismo. Este é um processo de alteração das rochas, resultante do desequilíbrio físico ou químico causado quando elas ficam expostas aos agentes superficiais, como por exemplo, rios, ventos, chuvas e gelo. A alteração das rochas resulta na liberação dos minerais que as constituem, sendo transportados até se depositarem. No caso dos depósitos de minerais pesados de Buena, os sedimentos são transportados pelos rios e depositados nas regiões costeiras. Dessa forma, interagem com as ondas do mar e correntes de deriva litorânea que distribuem esse material ao longo do litoral, concentrando os minerais mais pesados em determinados trechos. Os sedimentos são continentais e fazem parte de uma unidade geológica denominada Formação Barreiras, que ocorre desde o Amapá até o Rio de Janeiro. Nos últimos 120 mil anos, o litoral da região tem sido construído desta forma, com rios trazendo sedimentos. Os cordões percebidos em imagens de satélite são registros de paleopraias formadas em diferentes momentos em que houve variações do nível relativo do mar. Ou seja, estas modificações do nível do mar guardam o registro de acúmulo de minerais pesados no litoral. Ao visitar a região, observe atentamente a praia. Leve com você um ímã para testar o magnetismo dos minerais. Se algum mineral for atraído pelo ímã, saiba: este é o mineral magnetita! Note também que nas areias existem algumas concentrações de minerais mais escuros, já que as ondas levam os minerais claros, que são mais leves, e deixam para trás os mais escuros, que são os minerais pesados, ou seja, mais densos. Assim, os minerais se concentram e formam uma jazida, no qual representa um depósito mineral com valor econômico.
Referências: Sousa, S.S.C.G.; Castro, J.W.A.; Guedes, E. 2017. Variações granulométricas e minerais pesados das praias do norte do Estado do Rio de Janeiro, SE, Brasil: condições de distribuição e deposição dos sedimentos. Geociências, 36(2): 365-380 | INB | Ilmenita | Rutilo | Zircão | Monazita
ESTAÇÃO ECOLÓGICA ESTADUAL DE GUAXINDIBA
Localização: 21°22’19.7” S; 41°05’55.7” O
Descrição: Em 2002, com intuito de promover atividades educacionais e proteger o maior remanescente de “mata de tabuleiro” do estado do Rio de Janeiro, um dos ecossistemas mais ameaçados da Mata Atlântica fluminense, foi criada a Unidade de Conservação (UC) de Proteção Integral Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba (EEEG), no município de São Francisco de Itabapoana, sendo administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA). Seu território possui 3.260 hectares e, além de sua Mata Atlântica de destaque, contém diferentes tipos de rochas, sedimentos e feições geomorfológicas em meio a um ambiente alagado de espetacular beleza e relevância. A história geológica desta UC está relacionada às rochas sedimentares, pertencentes a uma unidade muito importante no Brasil, que se estende desde o Rio de Janeiro até o Amapá, a Formação Barreiras. Estudos dessa formação apontam para uma origem em ambiente fluvial durante o intervalo entre 20 a 5 milhões de anos atrás. Os sedimentos são continentais e marinhos rasos, e a denominação “Barreiras” vem sendo empregada desde a década de 1930 para descrever esses depósitos arenosos e argilosos, de cores diversas, normalmente muito ferruginosos. Essas rochas estão sobrepostas ao embasamento, de aproximadamente 500 a 600 milhões de anos, e remete às rochas ígneas e metamórficas formadas durante a colisão continental que originou o Supercontinente Gondwana. A hidrografia da EEEG é composta por áreas de brejos e alguns rios, sendo o principal, o rio Guaxindiba, além de córregos e canais artificiais. Nos últimos 120 mil anos, o litoral da região tem sido construído de acordo com as variações do nível relativo do mar. Na faixa costeira, concentram-se lagoas e brejos alongados que ocupam os fundos de antigos vales fluviais. Estes vales foram escavados sobre os sedimentos da Formação Barreiras, durante um rebaixamento no nível do mar. Posteriormente, quando o mar voltou a subir, a foz desses vales foi coberta pelos sedimentos trazidos pelas correntes marinhas, gerando uma série de lagunas. Com o passar do tempo, o mar voltou a regredir e, assim, os vales foram se transformando nos brejos que estão inseridos nas áreas das bacias hidrográficas dos rios Itabapoana, Guaxindiba, Baixa do Arroz, Buena e Guriri. A partir do centro do município, o acesso à sede da UC se dá pela RJ-224 em direção norte, por 12,6 km até a Estrada da Cobiça e mais 3,5 km nessa mesma estrada. As visitas na EEEG são realizadas com objetivos educacionais, através de solicitações, agendamento prévio e o acompanhamento de funcionários da Unidade. A preservação desses locais, juntamente com as atividades educativas, é imprescindível para a proteção e o reconhecimento do valor do importante patrimônio natural do território do nosso projeto de Geoparque.
Referências: INEA – Instituto Estadual do Ambiente. Plano de Manejo da Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba. 2010 | Heilbron, M.; Eirado, L.G.; Almeida, J.C.H. 2016. Mapa Geológico e de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro.
PRAIA DA BARRA DE ITABAPOANA
Localização: 21°18’14.400” S; 40°57’36” O
Descrição: A Praia da Barra de Itabapoana, localizada no limite entre o município de São Francisco de Itabapoana (RJ) e o estado do Espírito Santo, exibe uma faixa de areia fina e clara, proveniente da interação entre sedimentos marinhos e fluviais. Ali está localizada a foz do rio Itabapoana e o mar. Destaca-se a presença de um importante manguezal e de uma tradicional colônia de pesca artesanal. Os manguezais são ecossistemas definidos como APP (Área de Preservação Permanente) e são fundamentais para a procriação e o crescimento de várias espécies, porque colaboram para o enriquecimento das águas marinhas com nutrientes. Enquanto que para o norte, em território capixaba, destacam-se feixes de cordões litorâneos indicativos de antigas linhas de praia no Quaternário, e que registram as variações do nível do mar no passado, na área fluminense, ao sul, estão representados depósitos de sedimentos continentais do Neógeno, relativos à Formação Barreiras e suas belas falésias. A foz do rio Itabapoana, portanto, mostra um limite de distintos ambientes sedimentares, sendo marinho ao norte e continental ao sul. Também, configura uma fronteira entre sedimentos de diferentes idades. Possui uma dinâmica sedimentar especial, dada pela interação dos sedimentos fluviais e marinhos na foz do rio Itabapoana, produzindo uma barra arenosa alongada que permite uma condição excepcional para os banhistas frequentadores. A este local é atribuída a construção da Vila da Rainha, fundada por Pero de Góis, donatário da Capitania de São Tomé, na foz do rio Managé (antigo nome do Itabapoana), na Enseada do Retiro. Segundo historiadores, o nome foi dado em homenagem à rainha de Portugal. A vila durou de 1539 a 1546. É, portanto, mais antiga que o Rio de Janeiro. Sua fundação se deu na tentativa de ocupação da Capitania, mas foi atacada pelos Goitacases e, posteriormente, extinta, com o abandono da capitania. A Praia da Barra é um sítio fascinante, de notável beleza cênica, importância histórica, turística, ambiental, social, científica e grande potencial de uso educacional.
Referências: Gil, T. Vila da Rainha. BiblioAtlas – Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa | Moraes, R. 2015. Soffiati: “Vila da Rainha em SFI é mais antiga que o Rio que comemorou 450 anos”. Blog do Roberto Moraes.
PRINCIPAIS SÍTIOS DE INTERESSE HISTÓRICO-CULTURAL:
FAZENDA SANTANA
Localização: 21º19’ 42.71” S; 41º9’31.88” O
Descrição: A Fazenda Santana está situada na região de Praça João Pessoa. A construção fundada há mais de 140 anos, mantém todas as características originas de sua edificação por mão-de-obra escrava. Os móveis e objetos que decoram o antigo casarão de dois andares são todos da época. Outro ponto que se destaca na fazenda Santana é a mata de quatro hectares, toda plantada com espécies raras como o pau-brasil, peroba e braúna.
BARRACÃO DE GARGAÚ
Localização: 21º34’41.44” S; 41º3’49.84” O
Descrição: Construído com o intuito de se tornar referência do desenvolvimento interior, o Barracão de Gargaú é um prédio centenário. Estabelecido às margens do delta do rio Paraíba do Sul, o Barracão era responsável pelo comércio atacadista de todo a região. Os produtores rurais vendiam e compravam suas mercadorias. Suas paredes em madeiras maciças e o telhado em estilo colonial, com telhas confeccionadas artesanalmente, são símbolos de um passado próspero.
BOLANDEIRAS
Localização: 21º18’59.73” S; 41º3’26.39” O
Descrição: Mandioca, macaxeira ou aipim, a raiz cultivada pelos índios, que se transformou em um dos ingredientes mais populares da culinária brasileira, ainda é beneficiada de forma tradicional em São Francisco de Itabapoana. Conhecidas também como “casas de farinha”, as bolandeiras fabricam a farinha da mandioca e extraem dela o polvilho e a goma, com a qual se faz o famoso beiju. Nelas, a técnica rústica e a fabricação artesanal são fontes de renda de muitas famílias, que vendem a farinha e seus subprodutos em barracas à beira das estradas de acesso à cidade ou às praias são-franciscanas. As bolandeiras podem ser consideradas tanto patrimônio material quanto imaterial. Material por usarem de suas antigas e simples construções, onde utilizam antigos utensílios adaptados; e patrimônio imaterial por guardarem o mode de fazer, as técnicas ancestrais de fabricar farinha, polvilho e seus derivados.
9 pensamentos em “São Francisco de Itabapoana”
Estou tentando montar uma arvore Genealogica da familia GALAXE, que viveu na epoca do imperio, local denominado ^FAZENDA BOA VISTA ITALIANA,onde existiam uma IGREJA e um CEMITERIO que faziam parte da fazenda em que foi enterrado em 1914 o meu BISAVÖ, de nome MAMERTINO CESAR FARIA GALAXE nascido em 1842, casado com FRANCISCA Regiao que pertencia ao municipio de SA0 JOAO DA BARRA RJ e que hoje faz parte do municipio de SAO FRANCISCO DE ITABAPOANA RJ,criado em 1995 pela Lei Ordinaria 2379 ALERJ. Estou com dificuldade devido o sobrenome ter sido traduzido e nao coseguir obter mais informacoes.
Não temos pesquisas realizadas sobre as famílias que habitaram a região. No entanto, sugerimos buscar informações em São João da Barra. A cidade possui alguns historiadores que vêm levantando dados sobre a história do Município, entre eles o historiador André Pinto, que é nosso parceiro no projeto do Geoparque.
Oi, também sou da família Galaxe. No monitor campista achei registros da família Galaxe por volta de 1750. Em alguns momentos vem escrito Galache, mas não sei, pode ser só erro do jornal.
Bom dia Júlio Cezar,vi seu comentário aqui e tbm procuro por parte da minha família,acho eu que seu biso era irmão do meu,o nome dele era Antenor Faria Galache,minha família errou o Faria por erro de registro.
Olá Familiares Faria Galaxe. Sou Maria Godoy de Azevedo de Castro Faria e procuro por algumas informações também. Já havia localizado os Faria Galaxe em São João da Barra em 1823 e imagino serem meus parentes também. São meus ancestrais os Faria que imigraram para a região em 1795, Coloco-me ao dispor para trocarmos informações. Comecei minha árvore em 2009.
Olá boa noite,meu bisavô era um Faria galache. Gostaria de saber mais sobre essa família.
Em que data o farol de Lagoa doce foi erguido?
Olá Gustavo, muito obrigado pela pergunta. O Farol da Lagoa Doce foi erguido em 1927 pela Marinha do Brasil. Grande abraço e até a próxima.
REGIÃO MUIITO BONITA E HISSTÓRICA, MUITA GENTE DE CAMPOS DOS GOUYTACAZES NÃO CONHECE ESSA BELEZA NATURAL, CONHEÇO BEM E ACONSELHO A TODOS QUE FAÇAMA UMA VISITA.